Descubra este museu vivo de plantas a céu aberto. Com ambientes muito diferentes uns dos outros, saiba mais sobre o Jardim Botânico Tropical!
O Jardim Botânico Tropical permite sobretudo conhecer a flora das regiões tropicais e subtropicais do globo, sem sair de Portugal. Em Lisboa, este é um local muito agradável para passear por entre alamedas e caminhos, no meio de muito verde.
É um jardim quer de grande valor botânico, quer científico e histórico, com uma importante coleção de plantas ligadas à Expansão Marítima Portuguesa e não só. Não há muitos sítios assim na Europa!
Surpreendentemente gansos, patos, galos e pintainhos vão cruzar-se consigo! A colónia de papagaios residente vai marcar a sua presença. Ao passo que os pavões dão movimento e cor ao jardim!

Assim, no Jardim destaca-se o lago principal, o jardim oriental e o palácio. Ademais, os edifícios históricos são de séculos diversos (alguns recuperados), e as estufas, nomeadamente a grande estufa em ferro, chamam a nossa atenção.
O Jardim Botânico Tropical (também conhecido por Jardim do Ultramar ou Jardim Colonial) está incluído no conjunto intramuros do Palácio Nacional de Belém, e foi classificado como monumento nacional.
O Jardim fica instalado num local que surpreendentemente tem um microclima, que permite a preservação de plantas tropicais e subtropicais. Desde 2015 que o Jardim Botânico Tropical integra o Instituto de Investigação Científica Tropical (da Universidade de Lisboa), servindo para o melhor conhecimento da variedade de espécies botânicas.
Neste Jardim podem-se fazer vários percursos (assinalados no pavimento), como o Percurso Botânico/Árvores Notáveis, o Percurso Histórico e o Percurso Inclusivo (para quem tem dificuldades de locomoção). Nós fizemos um misto destes percursos!
Jardim Botânico Tropical: Percurso e Destaques
Ao longo do Jardim fomos ajudados pelas placas de toponímia com o nome e a história de cada caminho, bem como, as placas com o nome e espécie das plantas.
=> O Percurso inicia-se junto a Entrada, após passarmos sobre as letras no pavimento “Jardim Botânico Tropical” chegamos a um curioso Mapa-Mundo inserido no pavimento.
Mapa-Mundo
No pavimento vemos um mapa terrestre numa projeção Dymaxion, em que todos os continentes têm uma proporção “exata”.
Como sabemos é muito difícil representar de forma fiel a Terra esférica numa superfície plana. Dessa forma, esta projeção cartográfica dá uma visão completa da geografia da Terra sem distorções aparentes das formas e dimensões dos continentes.

=> Em seguida siga pelo lado direito pela redonda Rua das Plantas Primitivas;
Rua das Plantas Primitivas
O mapa tem seis faces quadradas e oito faces triangulares equiláteras, onde estão representados não apenas os continentes, como também as linhas do Equador, Trópico de Cancer e Trópico do Capricórnio. Estas últimas limitam a região tropical a norte e a sul, origem de grande parte das plantas deste Jardim.
Nesta rua encontram-se várias plantas antiquíssimas, como por exemplo as da ordem das cycadales. De tal forma que parte das plantas encontram-se em risco de extinção e protegidas por convenções internacionais.
=> Nesta rua, do lado esquerdo podemos ver o Lago Principal;
Lago Principal
O Lago Principal, de estilo romântico, foi construído em 1903 com o intuito de embelezar o jardim por ocasião da visita do Rei de Espanha a Portugal.
Este lago está rodeado com vegetação luxuriante, que atrai várias aves ora residentes, ora migratórias, como garças, patos e outras.

=> No meio do Lago Principal fica uma ilha das fruteiras tropicais.
Ilha das Fruteiras Tropicais
Nesta ilha encontram-se várias árvores de fruto de origem quer tropical, quer subtropical, como a anona e a jujubeira.

No meio da ilha, existem vários locais onde podemos ficar sentados a apreciar o tranquilidade do jardim.
=> Continuando na Rua das Plantas Primitivas, do lado direito encontra espécies valiosíssimas, classificadas como vulneráveis. Entre estas está por exemplo um dragoeiro, em forma de chapéu de chuva;
Dragoeiro
O dragoeiro tem origem na Macaronésia (arquipélagos da Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde). A sua seiva que fica vermelha era usada não só na pintura, como também na escrita e cera para móveis.

=> Observe do lado direito uma entrada para os jardins do Palácio de Belém. Anteriormente , toda esta área pertencia a quintas adquiridas pelo Rei D. João V, no século XVIII, e que deram origem à Real Quinta de Belém;
=> Em seguida encontram-se vários Pinheiros-de-São-Tomé.
Pinheiros-de-São-Tomé
Os Pinheiros-de-São-Tomé existem nas zonas altas da Ilha de São Tomé, acima dos 1.500 metros de altitude. Curiosamente no Jardim Botânico Tropical dão mais pinhas do que na sua terra de origem. Estas árvores costumam ser usadas nas apenas para ensombramento, como também para corta-vento das culturas agrícolas.

=> Logo após chega-se ao “arboreto do mundo” (com árvores de todo o globo);
=> Em seguida, vire no primeiro caminho do lado esquerdo e ao fundo encontra uma figueira-da-austrália com grandes raízes aéreas que entram no solo;
Figueira-da-Austrália
A Figueira-da-Austrália é uma árvore estranguladora, que no ambiente natural surpreendentemente empurra as outras árvores numa competição pela luz. As suas grandes raízes aéreas são usadas para o fabrico de redes de pesca, bem como têxteis.
=> Contornamos esta figueira-da-austrália pelo lado direito e chegamos à Alameda de Washingtonias;

Alameda de Washingtonias
Este caminho é inegavelmente um dos mais majestosos e importantes do Jardim. Deve o nome às enormes washingtonias que aqui existem, ou seja, às duas espécies de palmeiras, oriundas: uma da Califórnia e outra do México.
É uma alameda de estilo barroco e uma das poucas alamedas que restam do tempo de D. João V. Com efeito, por esta alameda ter palmeiras ao longo do caminho faz lembrar a Alameda central do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

=> Seguimos pela direita ao longo da Alameda das Washingtonias;
=> Entretanto do lado esquerdo, fica uma palmeira-de-guadalupe. Esta árvore foi plantada, em 1913, pelo primeiro Presidente da República Portuguesa, Dr. Manuel de Arriaga;

=> Um pouco mais à frente fica a Galeria de Exposições;
Galeria de Exposições
Este edifício do século XIX foi construído sobre a nora nova de abastecimento de água do jardim, tendo sido chamado de Casa da Nora Nova. Mais tarde foi a Casa do Jardineiro.
Posteriormente foi transformado em espaço multiusos, denominado de Galeria de Exposições, para acolher exposições temporárias. Por detrás situam-se os WCs.

=> Em frente encontramos dois bustos;
Bustos e Estátuas
Espalhados pelo Jardim podem ser vistos não só vários bustos, mas também estátuas.
Bustos do Jardim Botânico Tropical
No total existem 14 bustos em cimento pintado, dispostos aos pares e com o intuito de representar os povos asiáticos e africanos. Os bustos são da autoria de Manuel de Oliveira e foram encomendados para a Seção Colonial da Exposição do Mundo Português de 1940.

Estátuas do Jardim Botânico Tropical
No Jardim podem também ser igualmente apreciadas cinco valiosas estátuas, feitas em Itália em mármore de Carrara. Estas estátuas foram encomendadas pelo rei D. João V com o fim de embelezar a sua quinta de Belém, no século XVIII.

=> Logo após, vê-se no início da rua do lado esquerdo a Casa do Chá / Restaurante Colonial;
Restaurante Colonial / Casa de Chá
Este edifício foi construído com o propósito de ser o Restaurante Colonial durante a Exposição de 1940, que servia pratos tradicionais de vários países. Posteriormente, o espaço foi adaptado para Casa de Chá. De 1959 a 1980 acolheu o Laboratório de Histologia e Tecnologia de Madeiras do Instituto de Investigação Científica Tropical.
O edifício, da autoria de José Bastos, tem três pisos, ligados por uma escadaria central, tem terraço e em parte tem a forma de semicírculo. A sua cor é rosa, que era a cor dos edifícios do Estado naquela altura.

=> Continua-se pelo lado direito e chega-se aos “Caminhos dos Trópicos”.
O Caminhos dos Trópicos é um conjunto de alamedas com plantas quer das zonas tropicais, quer das subtropicais. Estes caminhos têm os nomes de acordo com as caraterísticas de diferentes zonas: Caminhos dos Trópicos da América do Sul, da Macaronésia e de Timor e Oceânia.

=> Segue-se sempre pelo lado direito, passa-se uma outra entrada para o Palácio de Belém, com raízes de figueira-da-austrália em frente;
=> Logo após fica o Campo de Culturas;
Campo de Culturas
O Campo de Culturas serve de campo de experimentação.
Neste local está prevista a construção de edifício que reúna num só espaço a Reserva de Espécimes Biológicos, conservados em meios líquidos, que estão armazenados em diversos locais.

=> Em frente ficam duas sumaúmas. Esta árvore tem a particularidade de dar flores no outono, vistosas de cor rosa e brancas, e as sementes encontram-se envoltas em finas fibras;
=> Segue-se pela direita e vira-se mais à frente à direita para a Alameda que dá entrada para o Jardim dos Catos;
Jardim dos Catos no Jardim Botânico Tropical
Este Jardim dos Catos contém uma coleção de catos e de outras suculentas, de grande valor material e imaterial. Este espaço terá abrigado aqui a seção colonial da Exposição de 1940. Encontrava-se fechado ao público e por recuperar. Este jardim apresenta vários ambientes e cenografias fora do normal.
Jardim de Catos à Sombra
Curiosamente é um jardim de catos mas à sombra. Começou por ser uma cateira com muito sol, mas o crescimento da copa das árvores aqui plantadas, reduziu o número de catos que aqui existia e permitiu que só os catos tolerantes à sombra sobrevivessem.
Esta é uma paisagem única, em que vemos surpreendentemente vários catos a treparem pelas árvores. É de tal sorte que parece que estamos numa floresta equatorial!
=> Entrando no Jardim dos Catos, logo do lado esquerdo ficam as estufas antigas (incluindo a estufa dos ananases).
Antiga Estufa dos Catos e Estufa de Ananases
A Antiga Estufa dos Casos foi construída com o fim de produzir e conservar de catos e outras suculentas, mantendo-os numa temperatura quente. Atrás existe a Antiga Estufa de Ananases destinada à cultura destes frutos.
Estas antigas estufas encontram-se propositadamente em ruínas sobretudo para nos mostrar a história do local. Hoje vêem-se musgos e fetos a tomarem conta dos espaços.

=> Mais à frente do lado direito ficam as Casas dos Jardineiros;
Casas dos Jardineiros
As Casas dos Jardineiros serviram para uso dos trabalhadores. Uma casa tinha cozinha, casa de banho, sala de refeições e escritório. Enquanto outra casa servia para envasamento e continha tanques para mistura das terras. Por fim, ainda outra casa estava destinada a arrumos.
Atualmente, as casas contém balneários, vestiários, espaços de refeições, reuniões e convívio, bem como uma casa de habitação com quartos, arrumos e oficina. Além disso, há um espaço para guardar as máquinas e equipamentos agrícolas.

=> Segue-se o Jardim da Ninfa, com a Estufa Fria e o Lago dos Musgos;
jardim da Ninfa
O Jardim da Ninfa é uma antiga estufa fria, que contém uma estátua em pedra de uma ninfa no centro de um pequeno lado do século XVIII. À volta existe uma estrutura construtiva muito antiga com uma escada e um balcão superior acompanhados por gradeamentos.

Estufa Fria
Em seguida existe uma área que funcionava como estufa fria, com plantas ornamentais dos trópicos e subtrópicos.
Lago dos Musgos
Este lago foi recuperado e virá a ser coberto com musgos diferentes.
=> Seguimos até ao fundo, onde está a Casa do Veado;
Casa do Veado
A Casa do Veado (ou Casa de Fresco) ostenta sobre o portal a cabeça e as patas dianteiras de um veado. Esta é uma das casas mais antigas do jardim, do século XVIII.
É também chamada de Casa de Fresco, pois servia de local de descanso e recreação após caçadas e passeios ocorriam nos jardins da Quinta de Belém.
A casa encontrava-se fechada, mas informaram-nos que no interior vêm-se estuques e paredes revestidas a azulejos, bem como uma bacia de água em forma de concha, que dão frescura ao espaço.

=> Subindo a escadaria, para um nível superior, chegamos ao Tanque dos Leões;
Tanque dos Leões
O Tanque dos Leões encimado por duas esculturas fontanárias de pedra representando leões, que brotam água pela boca. Este é um tanque fundo, protegido por um gradeamento de ferro à volta, que terá sido usado para regar as hortas e pomares reais.
=> Continuando chegamos ao Pátio dos Ourives;
Pátio dos Ourives
O Pátio dos Ourives contém várias casas muito antigas (que terão pertencido às quintas compradas pelo D. João V) e um bonito jardim. Aqui terão vivido artesãos ligados à joalharia, com um pático clássico, que replica uma quinta antiga portuguesa.
=> Atravessamos o Pátio do Ourives, passamos o grande portão de ferro ao fundo e temos do lado esquerdo a fachada principal da Casa da Direção (ou Colonial);
Casa da Direção (ou Colonial)
A Casa da Direção é uma antiga casa do Pátio do Ourives que foi alterada para servir de exemplo de uma Casa Colonial, que integrou a Exposição do Mundo Português de 1940. No edifício podemos ver elementos arquitetónicos e paisagísticos de Portugal Continental e Ultramarino.

=> Anexo à Casa Colonial podemos ver o Lago das Serpentes;
Lago das Serpentes
O lago apresenta uns refrescantes repuxos e junto uma pérgula sobre uma construção. Esta tem a parede revestida por painéis de azulejos portugueses com temas ora africanos, ora asiáticos, como sejam figuras de animais (leões, tigres, gazelas e outros).

=> Continua-se em frente, no caminho vêem-se palmeiras, diospireiro, nespereira, anoneira e tília; e encontramos sobrelevada a Estufa Principal;
Estufa Principal do Jardim Botânico Tropical
A Estufa Principal foi construída em 1914, em estilo “Arte Nova”, para abrigar sobretudo plantas tropicais e subtropicais, onde o clima é quente e húmido, de valor económico. Entre estas plantas estão por exemplo a baunilha, o gengibre, o açafrão-da-índia, o cacaueiro, a cana de açúcar e a mandioca.
O edifício feito em ferro e vidro, sob projeto do jardineiro paisagista francês Henry Navel, tem três corpos, duas estufas de multiplicação, uma oficina de envasamento e um vestibular.
O portão principal da entrada é do século XIX e encontra-se todo trabalhado em ferro e inundado por vegetação. O espaço aguarda obras de recuperação para poder ser visitado.

=> A ladear a Estufa Principal, ficam a Estufa do Café e a Estufa do Chá;
Estufa do Café
Na Estufa do Café podemos ver uma coleção de cafeeiros, oriundos da África Tropical.

Foi interessante observar as florinhas brancas e já alguns grãozinhos de café nos cafeeiros-arábica.
Estufa do Chá
A Estufa do Chá contém várias plantas do chá. Quando lá fomos a estufa estava fechada, mas deu para observar pela porta.

=> Regressa-se para junto da Casa Colonial e segue-se junto ao muro até ao Pavilhão das Matérias-Primas;
Pavilhão das Matérias-Primas
No Pavilhão das Matérias-Primas encontram-se guardados vários tipos de madeira tropicais.
=> Depois sempre pelo lado direito, sobe-se uma escadaria de pedra para o Jardim de Buxo e o Palácio dos Condes da Calheta. O acesso encontra-se encerrado ao público.
=> Do cimo das escadas avistamos o Jardim de Buxo, com um grande cipreste no centro;
Jardim de Buxo
No Jardim de Buxo, o buxo é trabalhado com vários desenhos.
=> Em frente fica o Palácio dos Condes da Calheta, no ponto mais alto do Jardim Botânico Tropical;
Palácio dos Condes da Calheta
O Palácio dos Condes da Calheta (ou Palácio do Pátio das Vacas), do século XVII, é de arquitetura civil barroca. Possui salas revestidas com painéis de azulejos dos séculos XVII e XVIII. Aqui funcionou o Real Arquivo Militar e posteriormente em 1929 o Museu Agrícola Colonial, que reuniu coleções de produtos agrícolas e florestais ultramarinos.
Durante a Exposição do Mundo Português de 1940, o Palácio dos Condes da Calheta serviu de pavilhão de caça. Atualmente está encerrado ao público.

=> Em frente do Palácio ficam dois grandes tanques, que funcionam como espelhos de água;
Grandes Tanques
Durante a Exposição de 1940 os dois grandes tanques continham crocodilos. Todavia, hoje contém peixes e servem para abastecer de água os lagos e fontes do Jardim.
=> Passamos à frente da entrada do Palácio e descemos pelo outro lado (de regresso à Entrada do Jardim);
=> Um pouco mais abaixo, encontramos uma planta que parece uma árvore e que tem o nome curioso de bela sombra. A seiva desta grande planta herbécia é usada na medicina tradicional;

=> Mais abaixo avista-se, rodeado de bambus, a Porta da Lua. Entramos por este portão que dá acesso ao Jardim Oriental;
Porta da Lua (Templo de A-Má, Macau)
A Porta da Lua é uma “réplica” de uma porta do Templo de A-Má, o mais antigo de Macau.

Jardim Oriental
Durante a Exposição de 1940, neste local foi recriada uma rua de Macau, a saber com jardim, casas, lojas e artífices. Hoje podem-se ver réplicas de um pavilhão chinês, de duas entradas de um templo e da gruta de Camões em Macau. Esta foi uma antiga colónia portuguesa (do século XVI até 1999), hoje integrada na China.
Este jardim mostra a presença das culturas chinesa e portuguesa na arte dos jardins. Por exemplo, o pavilhão e o lago central são elementos tradicionais nos jardins chineses, enquanto as balaustradas, as cascatas e as guardas de ferro são elementos portugueses.
=> Após passarmos a Porta da Lua encontramos o Pavilhão Chinês;
Pavilhão Chinês
Trata-se de um pavilhão de jardim chinês com uso de cores fortes vermelhas.

Ao longo do jardim podemos caminhar por entre caminhos sinuosos com desníveis, atravessar pontes vermelhas e observar os jogos de água, canais, cascatas, balaustradas e guardas de ferro trabalhadas.
E encontramos uma variedade de árvores e plantas “orientais”, entre as quais: bambus, ameixeira de jardim, pimenteira-bastarda, pitósporo da china, ofiopogão-do-Japão, amoreira-do-papel, rosa da china (ou hibisco mimo de Venus) e vinhático.
=> Chegamos ao Lago Central;
Lago Central
O Lago Central contém pequenas rochas no meio, em que parte delas funcionam como elementos escultóricos (à maneira asiática) e contém uma cascata horizontal.

=> Perto fica a Gruta de Camões;
Gruta de Camões (Macau)
Esta é uma réplica da Gruta de Camões de Macau, em homenagem a Luís de Camões, notável escritor português do século XV. Assim, aqui pode ser visto um busto e um excerto do Canto 1º da obra poética de Os Lusíadas.
Sabia que…?
Pensa-se que foi na Gruta de Camões, situada no Jardim Luís de Camões em Macau, que o escritor se terá inspirado para escrever os Lusíadas – obra poética e épica dos Descobrimentos Portugueses.
=> Sai-se do Jardim Oriental através do Arco de Macau;
Arco de Macau (Pagode da Barra)
O Arco de Macau é uma “réplica” do arco da entrada do Pagode da Barra, no Templo de A-Má em Macau.

=> Após sairmos, viramos à esquerda seguindo pela Alameda da Água. Ao lado esquerdo está um pequeno lago, com uma gruta e um miradouro. Explorámos isto tudo!
Gruta, Lago Pequeno e Miradouro com Pérgula
No local onde existia uma captação de água e um tanque de rega da antiga Real Quinta de Belém, podem ver-se vários elementos românticos introduzidos no final do século XIX. Aqui vêem-se um lago pequeno, com uma gruta por detrás e um miradouro por cima, onde existe uma pérgula em ferro.

=> Visita-se o lago e mais à frente vira-se à direita seguindo por um caminho, onde se passa por debaixo de uma pérgula;
=> Chega-se à Rua das Eritrinas, onde encontramos eritrinas, uma estrelícia-gigante e uma auraucária-da-baía-de-moreton;
Em seguida vira-se à esquerda para a Alameda de Washingtonias.
=> Depois, seguindo pela direita, dirigimo-nos para a Saída. Terminamos assim o percurso!
Importância do Jardim Botânico Tropical
O Jardim Botânico Tropical contém uma riquíssima colecção de cerca de 600 espécies de flora, oriundas de vários continentes, em que a maioria tem origem tropical e sub-tropical. Entre mais de 2.000 árvores e arbustos oriundas, há exemplares de elevado porte, outros antiquíssimos, uns ameaçados de extinção e outros extintos nos seus habitats naturais, bem como exemplares de elevado interesse económico.

Dos 7 hectares do jardim tropical, 5 hectares estão abertos ao público. Aqui encontra inúmeras árvores e plantas, relvados, elementos de água (lagos, bebedouros e tanque com espelho de água), estufas, pérgulas, estátuas e bancos para descansar, aproveitando para ler um livro.
O Jardim Botânico Tropical conta com vários elementos de água como o Lago Principal, Lago das Serpentes, Tanque dos Leões, Tanque do Palácio dos Condes da Calheta, riachos do Jardim Oriental e canais de circulação de água. Aliás o sistema é sustentado em que toda a água necessária no Jardim é captada no solo.
História do Jardim Botânico Tropical
A Real Quinta de Belém foi criada em 1726 por unificação de cinco quintas adquiridas pelo rei D. João V, tendo recebido o nome de hortos regius suburbanus. Esta horta do rei “fora” de Lisboa, era uma zona de veraneio à maneira do que o rei Luis XIV de França tinha feito em Versailhes.
Em 1909 foi criado o Jardim Botânico Colonial com o objetivo de dar a conhecer e estudar a flora exótica das antigas Províncias Ultramarinas e estava instalado perto da Praça de Espanha. Em 1913 mudou-se para o atual local em Belém, tendo os trabalhos de instalação sido dirigidos pelo jardineiro-paisagista francês Henry Navel.
O Jardim servia como centro de estudo e experimentação de sementes e plantas, de recolha de informação sobre a agricultura colonial e de resposta a questões técnicas. E tinha um carácter económico, para formação de engenheiros agrónomos portugueses visando o desenvolvimento dos territórios ultramarinos.

Em 1940 ocorreu neste Jardim a Seção Colonial da Exposição do Mundo Português, pois havia aqui já um cenário tropical, mantendo-se hoje vários elementos em testemunho desse evento.
Em 1974 o nome é alterado para Jardim Botânico Tropical e em 2019 ocorreram intervenções de recuperação e beneficiação de vários espaços no jardim.
Animais no Jardim Botânico Tropical
Além de plantas, flores e árvores existem também no Jardim Botânico Tropical várias espécies de animais, com destaque para as aves. Aqui encontram-se patos, garças, galinhas de água, melros, pombos e pequenos pássaros (alvéola branca, pardais… ).

Existem cerca de 40 espécies de aves e nenhuma vive em cativeiro. Aves estas que procuram o Jardim como local de alimentação, reprodução e repouso. As aves têm uma papel importante no Jardim, pois contribuem para o controlo dos insetos e para a disseminação de sementes. Há também cágados.
Bilhetes e Preços – Jardim Botânico Tropical
Para mais informações sobre as visitas ao Palácio, os horários e o preço dos bilhetes, indicamos o site oficial.
Local: Largo dos Jerónimos – Belém – Lisboa
Mais informações: www.museus.ulisboa.pt/pt-pt/jardim-botanico-tropical
Como Chegar ao Jardim Botânico Tropical
Onde fica o Jardim Botânico Tropical
O Jardim Botânico Tropical fica na zona monumental de Belém, perto do Mosteiro dos Jerónimos, mesmo ao lado do Palácio Nacional de Belém (e do Museu da Presidência da República).
Elétricos Belem
Em Lisboa: 15 (0h31m, a partir da Praça da Figueira) e 18 (0h22m, a partir do Cais do Sodré) (operador Carris: Horários)
Autocarros Belem
Em Lisboa: 714, 727, 728, 729 e 751 (operador Carris: Horários)
Comboio Belem
Em Lisboa: Estação do Cais do Sodré => Estação de Belém (0h07m, operador CP: Horários)
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